quinta-feira, 26 de junho de 2014

JANELAS DO TEMPO: O MASTRO

 

O Mastro, um tronco de árvore enfeitado com folhagem e frutas, é o principal elemento profano que caracteriza as festas juninas. Pelas ruas da Ilha do Mosqueiro, o Mastro é carregado nos ombros de muitos devotos, os quais misturam fé e folia num cortejo em que se nota o entrelaçamento do religioso e do profano. Aliás, a presença da Bandeira do Santo, que será hasteada no topo do Mastro, atenua o aspecto materialista da festa.

O significado do Mastro, entretanto, tem sua origem nas antigas festas pagãs e seu cortejo é uma comemoração da fertilidade do homem e da terra. O Mastro, por conseguinte, é um antigo símbolo fálico, isto é, uma representação do próprio órgão sexual masculino.

 

terça-feira, 24 de junho de 2014

MEIO AMBIENTE: ÁGUA E TURISMO

 

Autor: Arthur Soffiati

Postado por Pedro Leão

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Praia em Mosqueiro –Verão/2009
Fonte:diariodopara.com.br

Podemos reconhecer três grandes domínios na superfície do planeta. O maior deles é a talassosfera, a esfera formada pelas águas marinhas. A segunda é a epinosfera, constituída pela terra firme. A terceira é a limnosfera, reunindo os ecossistemas aquáticos continentais superficiais e subterrâneos.

Há quem diga que a Terra deveria chamar-se planeta Água, já que 70% da sua superfície é dominada pelos oceanos. Em termos de área, de fato, a água é soberana. Em termos de volume e de massa, porém, as rochas duras e fragmentadas em diversos graus prevalecem. Sob a mais profunda fossa abissal existe rocha de alguma forma.

Sabe-se também que a água é de vital importância para os seres vivos, quase todos eles apresentando em seus organismos uma composição semelhante à superfície do planeta: 70% de líquido. E não apenas no corpo a água é vital, senão também que no entorno de cada indivíduo.

O ser humano e a água

Desde os primórdios do Homo sapiens e mesmo dos hominídeos, a água cumpre várias funções, além de manter o organismo em equilíbrio. Nas antropossociedades de economia extrativista e de vida nômade, os ecossistemas aquáticos marinhos e continentais eram fonte de alimento, meio de higiene e via de comunicação. O naturalista alemão Hermann Burmeister, empreendendo uma expedição científica no Brasil do Século 19, escreveu que os índios eram anfíbios, pois adoravam viver na água dos rios.
Para as antropossociedades pré-urbanas de economia rural e vida sedentária, a água, além dos usos anteriores, servia também para a irrigação agrícola e dessedentação do gado. Por sua vez, as sociedades históricas viveram em estreita dependência da água, seja drenando seu excesso, seja irrigando os solos áridos para a agropecuária. Basta examinar as civilizações mesopotâmica, egípcia e andina em suas origens.

Por mais que os ecossistemas aquáticos marinhos e continentais fossem usados para a recreação, não se pode falar em seu aproveitamento para o turismo, visto que esta atividade nasce no ocidente, no Século 19.

Em O Território do Vazio, um livro que já se tornou clássico, Alain Corbin demonstra que a praia deixou de ser um lugar de desembarque e de pescadores e passou também a ser apreciada pela aristocracia e pela elite intelectual como um território a ser frequentado para banhos, caminhadas, cavalgadas e temporadas. A praia é criada pelo imaginário europeu no final do Século 18 e merecerá obras literárias de prosa e poesia. Esta atração se estende por todo o Século 19 e chega aos nossos dias.

Há, porém, uma diferença significativa entre a maneira de olhar a praia nos Séculos 18, 19 e 20 em comparação ao Século 21. O ponto de encontro entre a talassosfera e a epinosfera foi incorporado à cultura europeia como local para tratamento de doenças. Proliferaram as praias medicinais por toda a Europa e o mundo europeizado.

No Brasil, havia praias cercadas, com hotéis em que pessoas enfermas se hospedavam para recuperar a saúde. Acreditava- se que o sal e a água fria e limpa lavavam as doenças do corpo e da alma. Também os rios adquiriram este significado no imaginário ocidental. Gilberto Freyre, no intuitivo livro Nordeste, de 1937, analisa a relação da lavoura canavieira com as águas continentais. Diz ele que, na fase do engenho, que perdurou do Século 16 ao final do Século 19, o ser humano aceitou os rios com suas curvas e caprichos, sem macular em demasia suas águas. Nelas, banhavam-se nuas moças brancas e doentes pelo confinamento residencial e pelo uso de roupas inadequadas.

As casas, prossegue ele, tinham suas frentes voltadas para os rios, com trapiches por onde desembarcavam seus proprietários e agregados bem como visitantes.
Era possível beber de suas águas sem filtração ou fervura, ainda que houvesse uma verdadeira aversão pelas águas paradas das lagoas e dos brejos. O advento da usina e do engenho central movidos a vapor, mudou a relação da agroindústria sucro-alcooleira com os rios. Pouco a pouco, as casas lhes viraram as nádegas, que passaram a despejar nas águas a calda quente e fétida resultante da produção do açúcar e do álcool.

As águas e o turismo

Só final do Século 19 e princípio do Século 20, as águas, já dessacralizadas pela sociedade industrial, passam a despertar interesse recreativo e turístico. Marcos Polette explica como um rio, uma lagoa e uma praia passam de paraíso a inferno. Primeiramente, aparece um ricaço num ecossistema aquático rústico, habitado, no máximo, por comunidades tradicionais de pescadores. Suas belezas naturais motivam-no a conseguir um terreno por meios lícitos ou ilícitos, onde constrói uma casa para os finais de semana e para os meses de veraneio.

O encanto do local leva-o a convidar amigos para passarem fins de semana ou temporadas. Esses também se interessam em adquirir um terreno e construir uma casa. O processo se repete e se multiplica. Os intrusos passam, então, a pleitear do poder público a pavimentação da estrada de acesso para facilitar a viagem. Por ela começam a chegar aqueles que pretendem passar apenas um dia. Para atendê-los, aparecem os construtores de pousadas e de hotéis. Casas mais simples passam a ser construídas. A economia das comunidades tradicionais é desmantelada. Os primitivos moradores são empregados pelos donos de mansões, pela rede hoteleira e pelo comércio ou são expulsos do lugar.
Assim, o turismo autofágico acaba subtraindo dos ecossistemas aquáticos marinhos e continentais a beleza que estimulou a sua ocupação. Depois de tornar insuportável o atrativo, os pioneiros ricos saem à procura de outros lugares para iniciar o mesmo processo. Viveram esta trajetória as praias de Tijuca, de Leblon e Ipanema, de Copacabana, de Cabo Frio e Búzios, de Guarapari e arredores, da Bahia e do Nordeste, de um modo geral. O mesmo sucedeu com as lagoas da Região dos Lagos do Estado do Rio e com quase todos os rios.

O ecologismo, o turismo e as águas

A crise ambiental da atualidade está levando à construção de um novo paradigma ou a uma nova atitude diante da natureza. O ecologismo é que melhor a expressa. Praias, rios e lagoas não são apenas as bordas do mar ou as margens que canalizam um curso d’água ou que encerram uma porção dela. São ecossistemas em que a água, posto que vital, é um dos componentes de um todo complexo incluindo solo, subsolo, estrutura geológica, clima e seres vivos. Como ensina a ecologia, os ecossistemas, por mais generosos que sejam, têm limites. Se estes são infringidos até o ponto de retorno possível, eles tendem a restabelecer o equilíbrio. Caso contrário, é preciso a intervenção humana para restaurá-los.
Em resumo, os ecossistemas aquáticos marinhos e continentais são finitos e devem ser respeitados na sua singularidade. Eles não são depósito de lixo e esgoto. Habitam-no plantas, animais e outros organismos indispensáveis à sua saúde.
Estamos longe ainda de observar os preceitos do novo paradigma. A maioria das pessoas continua deixando a ética na ponta de um pau, como fez Macunaíma ao deixar a Amazônia, quando colocam os pés numa praia, num rio ou numa lagoa. Diante de nós, vislumbramos dois horizontes. Um deles foi bem descrito por Ignácio de Loyola Brandão no romance Não Verás País Nenhum, com praias cercadas e interditadas para o banho, devido à sua poluição, e com rios e lagoas contaminados e secos. O outro consiste no esforço de mudanças culturais, de proteção aos ecossistemas aquáticos e de restauração dos que foram degradados por um turismo consumista e predatório.

Fontes: Revista Eco 21, Ano XIII, Edição 77, Abril 2003.

http://ambientes.ambientebrasil.com.br/ecoturismo/artigos/agua_e_turismo.html

http://mosqueiroambiental.blogspot.com.br/2010/06/agua-e-turismo.html

MOSQUEIRANDO: O que aconteceu e acontece com tantas praias no litoral brasileiro também foi e continua sendo um fato notório e inconteste registrado nas praias mosqueirenses. As férias de julho vêm aí e não é demais lembrar que, para o bem da Ilha e saúde geral, todos nós, habitantes do lugar, turistas, visitantes, comerciantes, barraqueiros, vendedores ambulantes, fiscais, agentes de saneamento e autoridades temos a obrigação de manter limpos todos os espaços públicos, principalmente as nossas praias.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

SÃO JOÃO MOSQUEIRENSE: QUADRILHA CHARME DA ILHA

 

Autor: José Carlos Oliveira

CHARME DA ILHA, QUADRILHA JUNINA DE MOSQUEIRO, FEZ BONITO NA NOITE DO DIA 21/06, NO PORTAL DA AMAZÔNIA.

Quadrilha Charme da Ilha fez bonito na programação de quadrilhas juninas do "ARRAIÁ DA CAPITÁ", promovido pela Prefeitura Municipal de Belém, realizado na noite de ontem (21/06) no Portal da Amazônia.

A apresentação da quadrilha contou com o desfile da mulata cheirosa, miss caipira e miss simpatia.

Uma noite de muito êxito, elegância e bela apresentação pelos participantes. Fui lá prestigiar!

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Mais imagens no blog: http://mosqueirojunino.blogspot.com

FONTE: https://www.facebook.com/jcsoliveira.carlos

sexta-feira, 20 de junho de 2014

NA ROTA DO TURISMO: PRAIA DE JANEQUARA

 

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Entrando pela baía do Sol e subindo o Furo das Marinhas, vamos encontrar, antes da Ponta do Queimado, na costa sudeste da Ilha do Mosqueiro, uma pequena faixa arenosa denominada Praia de Janequara. O acesso a esse lugar pouco conhecido também pode ser feito através de uma longa trilha com o mesmo nome, aberta na mata a partir da Rodovia Augusto Meira Filho.

A praia de Janequara é frequentada, principalmente, pelos adeptos do turismo de aventura, praticantes de canoagem, ciclismo e trilha ecológica.

O nome que designa a praia significa “lugar de Jane”, sendo um termo híbrido formado pelo nome próprio Jane (vindo do hebraico e do francês antigo Jeahne: agraciada por Deus) e do radical indígena coara: lugar). Quem o criou ainda não sabemos, assim como desconhecemos quem é a pessoa homenageada com o nome dessa pequena e selvagem praia de rio. O certo é que o radical coara encontrado em denominações de outros lugares da Ilha (Sucurijuquara, Pratiquara) lembra a antiga presença dos tupinambás nas terras mosqueirenses.

No Google Earth, encontramos alguns registros da praia de Janequara captados nas fotos de Pedro Paulo:

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Sobre a Praia de Janequara, o Professor-poeta Alcir Rodrigues escreveu:

Janequara: olhares para aquém e além

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Já pudeste vislumbrar

a faixa arenosa

da praia de Janequara?

 

Ela age como uma bígama,

pois ousa trocar

com seus consortes

dois longos e

simultâneos beijos –

 

O beijo bege-verde

e o beijo bege-barrento

                               (ou cobreado...).

 

A praia se nutre

da essência da clorofila

da mata

e dos zoofictoplanctuns

do líquido fluxo

indo e vindo da Baía-do-Sol

ou do Furo das Marinhas,

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       paragem esta

de cima e de longe

espionada

por olhos algodoados e azulados...

 

Imagine ali naquelas plagas 

           uma      alma

                                                    s o l i t á r i a

que desliza no piso

frio e macio do rio,

o remo deslocando

a montaria:

 

músculos, braços e mãos,

em automatismo,

 

enquanto os olhos

já filmam

                a verdura

das Ilhas Maruins,

absorto o pensamento

na piema

do pouco peixe,

e siri e camarão vasqueiros,

que ele está levando

para casa,

 

... para a casa e

               (mais ainda)

para as barrigas

                     roncando,

 

enquanto ao longe

um caminhão da Ricosa

na pista da ponte

Sebastião Rabelo de Oliveira,

carregando produtos

alimentícios

para o outro lado da Ilha

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onde eu,

saboreando

         uma bolacha Cream Cracker

e sorvendo café com leite,

           deslizo a esferográfica Bic

 

para,

no leito destas páginas,

imprimir estas imagens

puramente ficcionais

                e,

paradoxalmente,

     nascidas da mais

           pura realidade...

FONTE: http://moskowilha.blogspot.com.br/2014/06/janequara-olhares-para-aquem-e-alem.html

quarta-feira, 18 de junho de 2014

A ILHA CONTA SEUS CAUSOS: UM CAUSO DE CARNAVAL


 
Autoria: Mosqueiro Vírgula
Era mês de março, terça-feira de carnaval quando eles se conheceram. O Praia Bar estava lotado; os bailes de carnaval naquela época eram nos salões do Pedreira, Parazinho e no Praia Bar, que fica em frente à Pracinha Princesa Isabel anexa à Praça Cipriano Santos (Matriz). Hoje o “Praia Bar” é uma feira de artesanatos e vende os mais diversos produtos produzidos por artesãos mosqueirenses.
As aparelhagens que tocavam nas festas naquela época eram o Primavera (Gold Som), o Copacabana (Ki-bacana) e o Internacional (A Explosão do Som). Era ao som dessas aparelhagens que as famílias encontravam-se para brincar o carnaval ou nos arrastões dos Blocos mais tradicionais do Mosqueiro, hoje escolas de samba, os “PELES VERMELHAS” e os “PIRATAS DA ILHA”, entre outros blocos de sujos.
Mari estreava sua fantasia de índia Pele Vermelha; pulava de felicidade, pois era a primeira vez que seu Jaime deixara ela participar de um baile. Foi essa felicidade que fez Mari pisar no pé do rapaz. João, com uma fantasia de Pirata, sentiu uma pisada no calcanhar; parecia o pé de um anjo, mas o que um anjo estaria fazendo num baile de carnaval, ainda mais pisando em alguém? Ao virar para olhar quem o havia pisado, seu coração gelou. Era uma índia da tribo dos Peles Vermelhas que tinha um olhar penetrante. Mesmo sem saber o que falar, quis saber quem era aquela índia que esbanjava graça e beleza. João aproximou-se daquela índia e usando uma cantada de pedreiro ganhou a simpatia da moça. 
-- Sabia que você acertou uma flechada no meu coração”.
Ela sorriu e respondeu:
-- Se for morrer, morra em meus braços.
João ficou um pouco perdido, talvez a verdadeira flechada tenha sido as palavras de Mari. Teria que pensar rápido; poderia ser sua única oportunidade, pois ali estava a menina mais linda da festa e de todas as noites de carnaval, noite aquela que poderia ser eterna.
-- Acho que não entendi o que você falou; o som está muito alto.
E pegando nas mãos da moça convidou-a para ir lá fora. E Mari foi! Não se trata de ser fácil; é que o amor tem suas razões, principalmente em noites de carnaval. Como já dizia o poeta, “quem irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração”.
-- Aqui o som está muito alto, vamos ali para o coreto -- falou o rapaz essas palavras entre um sorriso de menino.
Mari disse:
-- Qual seu nome?
-- João! respondeu o rapaz.
-- Me chamo Mari!
-- Encantado!
Eles conversaram bastante. Ela contou que estava saindo pela primeira vez desde que adoeceu de sua primeira menstruação... E que havia escolhido aquela fantasia porque era um sonho desde menina. Sair fantasiada de índia era uma realização.
-- Me abrace, hoje estou fazendo 18 anos, sei que você é meu presente.
João fechou os olhos, abraçou-a e beijou-a. Nesse momento, O SINO DO RELÓGIO DO MERCADO deu doze toques. Era meia-noite...
João sentiu o beijo gelado. Então abriu os olhos e percebeu que estava abraçado ao Coreto, beijando uma das colunas que sustentam a estrutura de ferro. João saiu correndo... e passou meses sem sair de sua casa.
Parece brincadeira. Mas, em Mosqueiro, até os dias de hoje, os jovens têm dificuldades na hora de buscar diversão e, por incrível que pareça, no dia de finados, a “iluminação” é feita à noite e o cemitério, nessa data, torna-se um “ponto de encontro”. Pois o redor do Cemitério da Vila transforma-se em uma verdadeira feira livre, onde são vendidos todos os tipos de comidas típicas e guloseimas, velas, flores, brinquedos e até mesmo bebidas alcoólicas.
Após oito meses, João não havia esquecido a moça. Precisava voltar à sua vida normal.
Era dia 02 de novembro. Uma força estranha impulsionava João a ir ao cemitério e ele foi e, mais uma vez, foi surpreendido por Mari. Só que desta vez, para sua surpresa, em uma das sepulturas reconheceu a foto da moça e seu nome escrito em uma plaqueta: “Aqui jaz Mari A. N. A. - A índia mais linda do mundo - * 30/03/196... + 30/03/198...”. Aquela foi a data em que eles se conheceram.
Essa história foi mantida em sigilo até o dia de hoje.
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FONTE:
https://www.facebook.com/profile.php?id=100007302125955&hc_location=timeline
























sexta-feira, 13 de junho de 2014

EVENTO CULTURAL: FORROILHA 2014

 

Começa hoje na Ilha de Mosqueiro um dos concursos mais disputados do Estado do Pará na quadra junina. É o Concurso Intermunicipal de Quadrilhas Adultas.Todas as grandes Quadrilhas vão estar presente.

VEJAM ALGUMAS QUADRILHAS QUE SE APRESENTAM NESTA SEXTA:


-Ousadia do Amor
-Fogaréu Junino
-Cheiro Cheiroso
-Simpatia de São João
-Os Idosos Mosqueirenses
-Rosas de Ouro
-Raízes do Sol
-Encanto da Juventude
-Hiper na Roça
-Os Tancredinhos
-Roceiros da Barão


VEJAM ALGUMAS APRESENTAÇÕES DO SÁBADO:

-Charme da Ilha
-Simpatia da Juventude
-Alegria do Povo
-Explosão Junina
-Romance Matuto
-Sensação Caliente
-Mandacaru
-Encanto Mojuense
-Fuzuê Junino
-Buscapé
-Sorriso Junino
-Palmeiras do Açaí
-Fusão Junina


VEJAM ALGUMAS APRESENTAÇÕES DO DOMINGO:


-Encanto Paraense
-Santa Luzia
-Sensação Maritubense
-Mistura Fina
-Revelação Mosqueirense
-Revelação de São João
-Nova Geração Junina
-Encanto Tropical
-Açucena do amor
-Forró Sanfonado

Milhares de mosqueirenses e visitantes vão estar presentes na Praça da Matriz neste final de semana. O FORROILHA ajuda a preservar a cultura popular e fortalece os grupos folclóricos. Mas, considero que o mais importante é a geração de renda para centenas de pessoas que têm seus comércios na Praça da Matriz.

FONTE: https://www.facebook.com/eduarda.louchard?hc_location=timeline

terça-feira, 10 de junho de 2014

NA ROTA DO TURISMO: PRAIA DO PARAÍSO

Autor: Pedro Paulo Nascimento

O FOLCLORE E A ILHA: BOI-BUMBÁ

 

Autoria: Mosqueiro Vírgula

O Boi-bumbá é uma manifestação folclórica encontrada em quase todos os municípios paraenses. E é no mês de junho que são feitas as apresentações, ainda em sua formação original. É provável que a trama venha das histórias nascidas com o ciclo do gado, nos séculos XVII e XVIII, quando a vida girava em torno do boi e de sua criação.

Conta-se que na Belém da segunda metade do século XIX, o Boi-bumbá reunia negros escravos em uma dança que misturava ao ritmo forte a representação de um motivo surpreendente para a época: a luta de classes dentro da sociedade colonial. O boi acabou se tornando uma das manifestações mais autênticas da cultura paraense.

A história encenada no Boi-Bumbá é quase sempre a mesma, com pequenas alterações. Um boi foi comprado para a festa de aniversário da esposa do fazendeiro. Quando o animal chegou, o feitor recebeu ordem para tratá-lo bem. Ao lado dessa fazenda morava uma família composta pelo pai Francisco, "Nego Chico", sua mulher Catarina, seu compadre Cazumbá e mãe Guiomar.
Mãe Catarina, grávida, desejava comer o fígado do boi. Pai "Chico" então resolveu procurar um. O primeiro que encontrou matou. Só que, antes que mãe Catarina realizasse seu desejo, apareceu o dono do boi falando que o bicho era de estimação e que desejava seu boi vivo.

Todos saíram à procura de um pajé para ressuscitar o boi. O pajé foi logo pedindo cachaça, defumação e tabaco. Sentou-se no seu banco, passou cachaça nos braços, acendeu um cigarro e abriu os trabalhos.

Assim que o boi é ressuscitado todos cantam e dançam. O animal começa a fazer investida contra as pessoas que assistem à encenação. A composição do elenco varia de grupo para grupo e de região para região. De um modo geral todos incluem ainda a moça branca filha do casal de fazendeiros, vaqueiros, Cuzumbá, Mãe Catirina, Nego Chico (um preto velho), os índios com seu chefe, o doutor curador, o macumbeiro, o padre e o tripa (a pessoa que dança embaixo do boi).

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FONTE:https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=1436551003264957&id=100007302125955

MOSQUEIRANDO: Na Ilha do Mosqueiro, o primeiro boi-bumbá surgiu em 1916 e chamava-se Pai do Campo. Seu criador: Raimundo Santana Oliveira, conhecido como Nego Tuíra. Para conhecer melhor essa história, pesquise neste blog:

http://mosqueirando.blogspot.com.br/2010/06/janelas-do-tempo-raimundo-o-boi-e-cobra.html

sábado, 7 de junho de 2014

MEIO AMBIENTE: A ESTRANHA ORIGEM DE NOSSA COMIDA EXÓTICA

 Postado por Pedro Leão
 
 
Conta-nos uma lenda - chamada da primeira água - que Jacy (Lua) e Iassytatassú (Estrela d'Alva), combinaram um dia visitar Ibiapité (Centro da Terra).
Em u'a madrugada deixaram Ibacapuranga (Céu Bonito) e desceram para a terra. Descansaram no enorme disco da Iupê-jaçanã (Vitória-Régia) e se puseram a caminho para o centro da terra. Quando as duas se preparavam para descer o Ibibira (abismo), Caninana Tyba mordeu a alva face de Jacy que, sentindo a dor, derramou copiosas lágrimas amargas sobre uma extensa plantação de mandioca.
Depois disso, a face de Jacy nunca mais foi a mesma pois as mordidas da caninana, marcaram-na para sempre.
Das lágrimas de Jacy surgiu o tycupy (tucupi).
O tucupi é ácido cianídrico.
Todavia, as nossas avoengas descobriram que poderiam vencer esse veneno deixando-o exposto ao sol por três ou quatro dias ou, então, depois de "descansado" (tempo em que a tapioca sedimenta-se no fundo do vasilhame), é fervido, ficando o tucupi pronto para o consumo humano.
Dessa massa (a tapioca) e da pimenta murupi surgiu a primeira iguaria exótica, nascida da sapiência das nossas avós amerabas.
Os autóctones desconheciam o sal. E o arubé, apesar de ardente, era o que dava um gosto às comidas insossas, além do que a sua causticidade as tornava mais saborosas.
De exotismo em exotismo, surgiu a tiquara, que chegou até nós como o nome de chibé.

A tiquara, ou chibé, nada mais é que a farinha de mandioca, com a água fresca dos igarapés, bebida em uma cuia pitinga.
Houve na história do Pará um instante onde o humílimo chibé foi reconhecido como alimento.
Ia acesa a Revolução Paraense, infamantemente conhecida por Cabanagem.
As tropas legais reclamavam por alimentos.
O marechal Manuel Jorge, irado com os protestos, perguntou aos reclamantes:
-- E os sediciosos o que é que comem?
Os perguntados responderam:
-- Chibé!...
-- Então, comam-no também, respondeu o marechal mal humorado.

OS ÍNDIOS FOGEM

Quando da descoberta do Brasil viviam na faixa larga da mata atlântica vinte e cinco milhões de ameríndios. A matança foi impiedosa e os autóctones tornaram-se nômades. Guaicuru, Temimino, Carijó, Aymoré, Tamoio puseram-se a andar, perseguidos implacavelmente pelo civilizado.
Aí as nossas avoengas mostraram para o que vieram. Responsáveis pela manutenção dos alimentos para os seus filhos, traziam em grandes cabaças o tucupi, o jambu, a carne de caça moqueada ou peixe, prática que elas haviam descoberto muito antes.
Era deliciosa a carne de anta moqueada com o tucupi ou então a folha da maniva, mascada pelas mulheres da taba em tempos de paz. Mascavam-na à beira de um igarapé corrente, para que a água lavasse a maniva desse modo triturada.
Se a carne moqueada no tucupi conservava-se por oito dias, a maniva cozida com carne de caça durava quinze dias.
Esse uso e costume deram origem a dois pratos exóticos da Amazônia - o pato no tucupi e a maniçoba - e ainda outra bebida, agora já com requintes de sabedoria das mulheres amazônidas, o tacacá.
O último bolsão dos ameríndios foi o Sul da Bahia e eles encetaram a grande marcha para o vale amazônico na metade do Século XVI. Nessa caminhada foram distribando-se. Belém ainda não havia sido fundada.

Começam as modificações

Ingleses, holandeses e franceses também se deliciaram com os produtos da mandioca.
Como não poderia deixar de ser, a chegada dos portugueses e brasileiros deu início ao hibridismo da alimentação do natural da terra.
Introduziu-se o sal, as carnes salgadas, o trigo e a cana-de-açúcar. Desta forma, a carne moqueada, que o autóctone conservava no tucupi e no jambu (conhecido mais tarde como o agrião do Pará), e que servia para alimentação dos amerabas, foi perdendo a sua forma primitiva.
De mutação em mutação chegou até nós o pato-no-tucupi.
Hodiernamente com o tucupi prepara-se peixe, carne de porco, frango, peru e dezenas de outros pratos. Apesar dessas mudanças é considerado de sabor selvagem para alienígenas.

Em antanho, nestas paragens, quando a leve viração do entardecer, trazia da floresta perfumes sutis, onde o da baunilha preponderava, era a hora em que, ao depois de um refrescante banho de igarapé, os naturais da terra preparavam-se para saborear o tacacá (mingau, para o português).
Esse mingau com seus ingredientes balanceados, no que concerne a toxidez do tucupi e o ardume da pimenta-de-cheiro, deveu-se a sapiência das índias. Defendendo-se desses males, as nossas avós amerabas, adicionaram o jambu (planta nativa do Pará) e a goma da tapioca. O primeiro age contra o tucupi e o segundo lubrifica as mucosas do aparelho digestivo contra o ardume da pimenta. Para torná-lo mais saboroso, juntavam-se pequenas piramutabas moqueadas.
Essa bebida também sofreu transformação quando o temperaram com o sal e substituindo-se o peixe pelo camarão salgado.
O duo de sabores selvagens que engalanam a mesa na quadra mais amorosa do paraense é o pato-no-tucupi e a maniçoba. O principal dia dessa quadra é o domingo do Círio de Nazaré. Na hora do almoço, em milhares de casas, nesse momento de recolhimento, toda a família reúne-se em volta da mesa para saborear esses acepipes.
Oito dias, dura o cozimento da maniçoba.
Seu principal ingrediente é a folha da mandioca brava e quem descobriu a gostosura desse produto, foram as matriarcas do povo paraense.
No princípio, como já dissemos, elas mascavam as folhas para triturá-las, e depois de lavadas em água corrente, coziam-nas adicionando-lhes gordura e nacos de carne de anta.
Como os portugueses receberam de herança dos mouros a mão de almofariz, que eles, os lusos, chamavam de pilão, quando vieram para cá, o trouxeram e ele se encaixou perfeitamente na trituração da folha da maniva. Atualmente as máquinas elétricas de moer encarregam-se desse trabalho.
Também essa iguaria sofreu transformação.
O português provou e aprovou. Todavia, acostumado com as suculentas "olhas" da santa terrinha, adicionou ao cozimento da maniçoba toda a sorte de carnes salgadas, principalmente do porco, do boi, as tripas e o mocotó, quase se assemelhando as "olhas".
Os nossos ancestrais ameríndios eram ferrenhos defensores da natureza, pois sabiam o tempo certo da caça para o alimento e da colheita dos frutos das arvores, principalmente a castanha, que adicionavam em seus saborosos beijus.
Ah! Os beijus...
O beiju, depois da farinha, é o alimento mais afamado e cantado em verso e prosa, por cronistas de todos os tempos, não só no Brasil, mas, em toda a América pré-colombiana, que já conhecia o seu sabor e o modo de prepará-lo.
Para isso teriam que saber identificar a mandioca amarga da doce.
Processo simplicíssimo. O pecíolo da folha da mandioca brava é verde e da doce, vermelha. São três as espécies da maniva brava: a branca, a amarela e a roxa.
Antes, bem antes da invasão do civilizado, as nossas avós faziam um enorme beiju espalmado, que o padre João Daniel, escreveu chamar-se de beiju-açu e que apenas quatro desses beijus poderiam alimentar vinte pessoas.
Afinal qual a configuração de um beiju? É um bolo chato, com a forma mais comum de um disco, variando para meia-lua quando dobrado, e losangular.
O beiju carimã é uma casta de beiju feita com a mandioca roxa, a mesma que é usada no preparo de uma bebida chamada caxiri, que os índios tomam na festa da puberdade das jovens. O caxiri tem a cor e a doçura de um espumante champanhe.
A variedade de beijus é imensa. Ele torna-se mais saboroso quando feito no leite tocari e adicionando-lhe a castanha do Pará, a sapucaia e a de caju. Aí, então, o seu sabor fica incomparável.

 Você sabe por que "Ilha de Mosqueiro”?

Os primeiros europeus a vencer a grande embocadura do Rio-Mar de Orellana foram flibusteiros espanhóis, em 1520, tendo um deles, eleito uma das ilhas do Rio Pará, como sua base de operações. Seu nome: Ruy de Moschera.
Saído da Espanha com destino às terras do Adelantado Cabeza de Vaca, no atual Estado de Santa Catarina, à altura dos Açores foi sua nau açoitada por tempestades que, além de avariá-la, fê-lo perder a rota e, por obra do acaso, deu com os costados na embocadura do grande rio onde fortes correntes marítimas empurraram-na para dentro.
Na ilha foi recebido amistosamente pelos naturais da terra denominados morubira (homens cabeludos, no idioma Tupi). Estes, além de o ajudarem a tornar o seu barco pronto para a navegação, forneceram-lhe farta quantidade de comida.
Moschera deixou-se ali ficar por largos meses, tempo em que, em incursões pelas Antilhas, abordava, saqueava e afundava caravelas inglesas, francesas e holandesas.
Um dos alimentos que mais agradaram a Moschera e sua tripulação foi a farinha d'água, produto resistente à mais alta umidade.
 

Do mundo de palmeiras no Vale Amazônico, restam apenas o açaí e a bacaba, que ainda podem ser encontrados.
O açaí resulta de uma emulsão em água de seus frutos violáceos quase pretos. Os nossos avôs amerabas, tomavam-no puro ou com mel de abelha.
No passado o mingau de açaí, dava às crianças amazônidas, descendentes de índios uma grande robustez, graças à constituição de seus frutos.
Da popular bacaba (Oenocarpus distichus), com os seus frutos pouco maiores que os do açaí, prepara-se um vinho de gosto agradável e de grande valor nutritivo.
O queijo dos nossos antepassados era mais saboroso do que qualquer queijo da face da terra.
Eles faziam-no das frutas da árvore do japurá. Cozinhavam os frutos até transformá-los em massa que arredondavam, depois, embrulhavam-na nas folhas da bananeira sororoca, levavam-na ao moquém. Quando a polpa do japurá, reduzida à massa, atingia certo grau de acidez, colocavam-na em água corrente -- sempre embrulhada nas folhas da bananeira sororoca -- conservando-a ali como numa geladeira natural.
Antigamente comia-se de modo mais puro, deliciando-se com o sabor selvagem de nossos alimentos.   


Bibliografia:
Notícia do Brasil - José de Anchieta - Fundação do Projeto Rondon, Minter, 1965 - Brasília.
História do Brasil - 1500/1627, Frei Vicente Salvador, 4ª edição. Edições Melhoramentos, 1954, São Paulo.
Meu Torrão - Viriato Corrêa, 5ª edição. Companhia Editora Nacional, 1957 - São Paulo.
Dicionário Guarani-Português - Luíz Caldas Tibiriçá, Traço Editora, 1989 - São Paulo.
A Amazônia Cyclopica - Jorge Hurley, A. Coelho Branco (Editor), 1931 - Rio de Janeiro.
O Tesouro Descoberto no Rio Amazonas - Frei João Daniel, Biblioteca Nacional, 1936 - Rio de Janeiro.
O Rio de Janeiro do Meu Tempo - Luiz Edmundo, 1º volume, Editora Conquista, 2ª edição - Rio de Janeiro,1924.
Memória Histórica da Villa de Morretes e do Porto Real - de Antônio Vieira dos Santos, tomo 1º, 1851, publicação da Secção de História do Museu Paranaense, 1950, Curitiba-Paraná.
Dicionário Histórico-Biográfico do Estado do Paraná - Luís Roberto N. Soares, Editora Livraria do Chain - Banco do Estado do Paraná, 1991 - Curitiba.
História de Santa Catarina - Oswaldo R. Cabral, 2ª edição, 1934, Editora Laudes, 1934, Flrianópolis-Santa Catarina.
Dicionário - A Língua Tupi na Geografia do Brasil - Orlando Bordoni, Editora Gráfica Muto, Campinas-São Paulo, apoio cultural, Banestado - o Banco do Paraná.
Lendas e Mitos do Brasil - Afrânio Peixoto, Livraria Francisco Alves, 1914 - Rio de Janeiro.
Fonte: http://www.orm.com.br/tvliberal/revistas/npara/edicao8/comida.htm

FONTE:
http://mosqueiroambiental.blogspot.com.br/2013/06/a-estranha-origem-de-nossa-comida.html

terça-feira, 3 de junho de 2014

CARNAVAL NA ILHA: ELEIÇÃO DE DIRETORIA

 

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 EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ELEIÇÃO DA DIRETORIA E CONSELHO FISCAL   DA UNIVERSIDADE DE SAMBA PIRATAS DA ILHA PARA O QUADRIÊNIO 2014/2018.

A Comissão Eleitoral, no uso de suas atribuições, convoca os associados da Universidade de Samba Piratas da Ilha, para participarem da eleição que definirá a Diretoria e o Conselho Fiscal no Quadriênio 2014/2018.

A eleição ocorrerá no dia 15 de junho de 2014, na sede do Casarão da Seresta, com início às 10h e término às 14h.

Conforme dispõe a Legislação vigente, a forma de eleição, tanto da Diretoria, quanto do Conselho Fiscal consistirá na apresentação de chapas, as quais deverão conter os cargos e os nomes completos dos candidatos correspondentes.

As chapas serão compostas pelos seguintes cargos na Diretoria:
•Presidente;
•Vice-Presidente;

• O Conselho Fiscal será composto por: 03 (três) membros titulares e 03 (três) suplentes.

A eleição será feita por voto individual, direto e secreto.
No caso de chapa única, a eleição dar-se-á por aclamação expressa à chapa apresentada.
No caso de outras chapas, será a vencedora a que tiver maior número de votos.
Os candidatos e votantes deverão ser sócios regulamentares, conforme dispõe o Estatuto Social, e levar documento de identidade.

Obs.: Os interessados em montar uma chapa para concorrer à eleição deverão entregar a ficha de inscrição com todos os cargos preenchidos à Comissão Eleitoral, até o dia 13/06/2014 às 10h.

Atenciosamente,

Mosqueiro, 31 de maio de 2014.

Comissão Eleitoral

 

Lista de Fundadores e Sócios da U. S. Piratas da Ilha com direito a voto e a ocupar cargo eletivo.

Ata de Fundação

1

Claudionor dos Santos Wanzeler

2

Orlando A Rabelo

3

Paulo Jorge Cruz da Silva

4

Raimundo Edivaldo Teles de Souza

5

Gilberto Teles de Souza

6

João Batista do ... Silva

7

Carlos de Souza Cruz

8

Agostinho Godinho Pereira

9

Diógenes Godinho Pereira

10

Adnan Mathias Pereira

11

Edivaldo J. Caldeira

12

Antonio Carlos Mendonça da Cruz

13

Raimundo Sérgio de Azevedo Corrêa

14

Carlos Alberto Leal

15

João Efraim Neto

16

Luis Paulo de Oliveira

17

Carlos Augusto de Souza

18

Maria ...

19

.... Farias ....

20

Maria dos Reis Bitencourt Cabral

21

Albertina do R. Carvalho

22

Maria Castro

23

Maria ... Farias da Silva

24

Raimunda Araújo

25

Antonia Lima Bentes

Atas de Aprovação de Associados

1

Adalberto Lira de Almeida

2

Alciberto Tabosa dos Reis

3

Aldo de Vasconcelos Alvarez Rodrigues

4

Alessandro Pacheco de Almeida

5

Altair da Silva Gomes

6

Amaury Sebastião Coelho da Conceição

7

Ana Maria Matos do Monte

8

Ana Maria Xavier da Silva

9

Anderson Manoel Coelho da Conceição

10

Antonia de Fátima Palheta

11

Antonio Carlos Campos da Silva

12

Antonio Carlos do Nascimento

13

Antonio Carlos Mendonça da Cruz

14

Antonio Moraes de Sousa

15

Artur Mendes de Brito

16

Augusto Amandio Santos Ribeiro

17

Aurélia Bárbara Coelho Conceição

18

Bernardina Nazareno de Sousa

19

Carlos Alberto de Moraes Leal

20

Carlos Alberto dos Santos Lopes

21

Carlos Alberto dos Santos Lopes

22

Carlos Augusto Sousa Santos

23

Carlos Denilson Pereira Santos

24

Carmem Dolores de Freitas Jorge

25

Claudionor dos Santos Wanzeller

26

Cleobery José Coelho Barros

27

Cristiano do Socorro Pacheco de Almeida

28

Deoneide Mathias Fonseca

29

Edgar Augusto Gonçalves Gurgel do Amaral

30

Edilberto Wander Sousa Barbosa

31

Edinaldo Josué Gomes da Silva

32

Edivaldo João Caldeira

33

Eliete Bastos da Cunha

34

Eloiza Pacheco de Almeida

35

Elson B. de Oliveira

36

Eymard Mariano Silva Cordeiro

37

Fernando Rabelo Furtado

38

Flávio Ramalho Ferreira

39

Francisca Pinheiro

40

Francisco Carlos Mendes da Silva

41

Francisco da Silva Reis

42

Francisco José de Mendonça Santos

43

Gabriel Angelo Silva Cordeiro

44

Geraldo Teles de Sousa

45

Geraylton Rocha de Sousa

46

Gilberto Teles de Sousa

47

Heber Trindade Silva

48

Humberto Andraade Rabelo

49

Ianejaci do Socorro Oliveira da Silva

50

Iolanda Simões Mathias

51

Jaime dos Santos Carvalho

52

João Batista Favacho de Sousa

53

João Lima da Cunha

54

João Martinho Azevedo Corrêa

55

João Sidney Cabral Paiva

56

João Sidney Cabral Paiva

57

Joaquina Oliveira Ferreira

58

Jorge Abdala Francez

59

Jorge Abdala Francez

60

José de Ribamar Souza

61

José Fernando C. da Silva

62

José Francisco Moraes da Cruz

63

José Geraldo Cruz da Silva

64

José Luiz Mendes da Silva

65

José Luiz Rebelo Pereira

66

Jucival Chagas de O. Filho

67

Lauro José Nascimento Bernardes

68

Lázaro Benedito N. do Monte

69

Ledemarisa do S. Bastos de Sousa

70

Lúcia de Fátima da Silva

71

Luciléa R. Carvalho

72

Lucileide Carvalho de Oliveira

73

Lucivaldo Santos Ferreira

74

Luis Henrique B. Costa

75

Luís Paulo de Oliveira

76

Luiz Henrique B. Costa

77

Luiz Roberto Nascimento Bernardes

78

Luiz Sebastião da Silva

79

Manoel Mário do Carmo Santos

80

Manoel Reginaldo da Conceição

81

Maria Diva Magalhães P. Bitencourt

82

Maria do Socorro Boaventura

83

Maria Dulcelina B. da Silva

84

Maria Emília da Silva Reis

85

Maria José Cruz da Silva

86

Maria Madalena da Cruz e Silva

87

Maria Raimunda Castelo de Oliveira

88

Maria Suely Cardoso Souza

89

Marilda Bentes Tavares

90

Mario Jorge Botelho

91

Miguel Ferreira da Silva Junior

92

Milton Bastos da Silva

93

Nilda Benedita Bastos Botelho

94

Olinto Moraes Rendeiro

95

Orlando de Andrade Rabelo

96

Oscar Rabelo Furtado

97

Paulo Jair Santana Costa

98

Paulo Jorge Cruz da Silva

99

Paulo Sérgio Correa de Oliveira

100

Paulo Sérgio Mendes da Silva

101

Pedro Paulo da Silva Sousa

102

Raimunda Cruz da Silva

103

Raimunda da Costa Cardoso

104

Raimundo Bentes Fróes

105

Raimundo do Socorro Ferreira

106

Raimundo Edivaldo Teles de Sousa

107

Raimundo Jorge F. Oliveira

108

Raimundo Lira de Almeida

109

Raimundo Luiz de Sousa Moraes

110

Raimundo Sérgio de Azevedo Corrêa

111

Redson da Costa Pinheiro

112

Regina Célia Cruz Dias

113

Regina Cleide X. Rendeiro

114

Romeu Conceição da Fonseca

115

Rosileide Sousa Queiroz

116

Rosilene de J. Sousa Queiroz

117

Rosinaldo de Sousa Queiroz

118

Rosivan de Souza Queiroz

119

Sergio Ronaldo Rabelo Furtado

120

Silvana Cavalcante Dantas

121

Sinomar Dias Naves

122

Vanda Suely Fonseca

123

Washington Sebastião Cabral Paiva

124

Washington Sebastião Cabral Paiva

125

Wellington Carlos Sousa Barbosa