segunda-feira, 1 de setembro de 2014

CURIOSIDADES: Tradição que resiste ao tempo – “Passar fogo na canoa”

 

Edgar "Cordeirão" e Francisco "Jiboia" - "Passando o fogo na canoa”.

Autor: Hernandes Fernandes

Atividade que consiste em passar um facho - geralmente feito de palha de coqueiro ou de açaizeiro - ao longo do casco do barco no intuito de matar o "TURU" através do calor.

Após a etapa de passar o fogo no casco da embarcação, passa-se umas camadas de piche que é diluído em uma lata sobre o fogareiro, usando como diluente o querosene. À medida que o piche vai esfriando fica mais denso e começa a endurecer no "escopeiro" - uma espécie de pincel improvisado com varanda de rede velha - e há a necessidade de levar por várias vezes ao fogo durante o trabalho.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre:

O turu (Teredo  sp.), também gusano, busano1 ou cupim-do-mar2 é um molusco bivalve da família dos teredinídeos, possui aspecto vermiforme semelhante a uma minhoca, tendo numa das extremidades valvas com sulcos providos de dentes, que são utilizados para abrir galerias em madeiras submersas, formando aí as suas colónias. A sua carne é comestível, sendo parte das culinárias paraenses e amazónicas, principalmente na Ilha de Marajó, podendo ser consumida na forma crua, cozida ou em sopas.3 É um alimento rico em cálcio e ferro. O sabor é descrito como semelhante ao dos mariscos, como as ostras.

Vivem principalmente em manguezais, alimentando-se dos seus troncos ou em árvores podres e caídas na água. Conseguem devorar a madeira através de seus dentículos na cabeça. São como cupins de madeira molhada, pois são encontrados nos cascos das embarcações, causando-lhes prejuízos.

 

image image

Facho de palha – Lata de piche – Fogareiro – Escopeiro - Fogareiro improvisado em uma panela de alumínio.- Carvão

image image

image image

image image

image image

image image

image image

image image

image image

image image

image image

FONTE: http://www.baiadosolsempre.blogspot.com.br/2014/08/tradicao-que-resiste-ao-tempo-passar.htm

Nenhum comentário:

Postar um comentário