sexta-feira, 25 de julho de 2014

MEIO AMBIENTE: S.O.S. PRAIAS BRASILEIRAS

 

Praia limpa: o meio ambiente e a sua saúde agradecem

Por Ambientebrasil

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Latas de refrigerante, vidros, madeiras e diversos outros materiais poluentes são facilmente encontrados nas praias durante os meses de verão. O que pouca gente sabe é que além de causar desequilíbrio ambiental, eles podem ajudar a transmitir doenças. O simples ato de jogar lixo na areia da praia seja descartáveis, papel ou restos de comida é o suficiente para desencadear uma série de problemas, seja para os animais quanto para os seres humanos.

É o que alerta a professora da UFRPE e membro do Grupo de pesquisa do Laboratório de Ecologia e Gerenciamento Costeiro e Estuarino (LEGECE-UFPE), a mestre Jacqueline Silva Cavalcanti. “O lixo orgânico, como cascas de coco, cascas de amendoim e restos de alimentos deixados na areia ajudam a proliferação de doenças. Os restos de comida na areia, por exemplo, provocam a surgimento de pombos que ali se alimentam e podem transmitir doenças aos humanos”, diz a professora.

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Uma vez no ambiente marinho, o lixo pode causar doenças e até a morte dos animais, bem como penetrar na cadeia alimentar, vindo a envenenar o próprio ser humano. Uma orla marítima mal preservada e cheia de lixo causa prejuízos para todos. Para a economia do local, uma vez que os turistas vão deixar de visitar uma praia suja, para o ecossistema e para os frequentadores desses ambientes poluídos. A professora, lembra ainda que pedaços de madeira e vidro jogados na areia da praia causam riscos às crianças e devem ser colocados no saco de lixo, em locais seguros. (pe360graus.globo.com/praialimpa/)

Atenção litorânea: Areia das praias de cidades brasileiras pode desaparecer

A escassez progressiva da areia pode fazer com que algumas praias do litoral brasileiro desapareçam do mapa, principalmente em cidades. A afirmação é do geólogo e geógrafo Dieter Muehe para quem os maiores vilões deste fenômeno são o aquecimento global e as ações nocivas do homem ao meio ambiente.
Em entrevista à Agência Brasil, Muehe explicou que as mudanças climáticas estão provocando elevações do nível do mar e tempestades em ritmo acelerado tornando vulneráveis as faixas de areia de muitas praias no país.

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Praia do Farol – Mosqueiro

“As regiões urbanas são as que correm mais risco, pois geralmente a perda de areia não é reposta naturalmente e a orla sofre maior erosão. Isso já ocorre em várias praias do Rio de Janeiro, como Piratininga, Ipanema e Cabo Frio”.

Embora preocupante, a situação pode ser revertida, explicou o geólogo. “As areias retiradas precisam ser repostas por meio de dragagens com areias idênticas às da praia ou mais grossas”.

Outra solução, segundo o especialista é a exploração de depósitos arenosos na zona submarina, embora seja uma alternativa cara, por já serem usadas pela construção civil ou pela proibição de sua exploração por questões ambientais.

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Praia do Chapéu Virado – Mosqueiro

Ele alertou que é fundamental investir em estudos sobre as fontes de sedimentos, com depósito de areia adequado, “além de saber como tirar para não afetar a biologia da área”.

Muehe repete o ditado de que é melhor prevenir do que remediar. “O certo seria adotar faixas de não edificação, conforme previsto por lei, que variam de 50 a 200 metros e assim teremos a um espaço de ajustamento da linha de costa”.

O pesquisador lamentou que este procedimento seja praticamente impossível em áreas urbanizadas. “No Leblon e em Copacabana, por exemplo, não tem jeito. Neste caso compensa o investimento na manutenção de praia de forma artificial. Tem lugares do mundo em que se repõe areia a cada ano em algumas praias, estas precisam ser intensificadas e coordenadas de forma mais eficiente”.

FONTE: http://mosqueiroambiental.blogspot.com.br/2012/07/sos-praias-brasileiras.html

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