segunda-feira, 19 de agosto de 2013

CURIOSIDADES: O ARQUIPÉLAGO DO MOSQUEIRO

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A Ilha do Mosqueiro, sem dúvida, atrai e encanta moradores e visitantes por suas belezas tropicais, surpreendentes e paradisíacas. Apesar da crescente urbanização e do considerável aumento populacional dos últimos anos, a Ilha conserva latente ainda o antigo bucolismo, o qual se revela em alguns recantos ou em determinados momentos marcados pela solidão.

Já no prefácio de nosso livro Mosqueiro: Lendas e Mistérios, dizíamos:

“Povoação, freguesia, vila, distrito, a ilha do Mosqueiro continua, de geração em geração, recebendo de modo hospitaleiro a visita de milhares de pessoas. Muitos por ela nutrem grande paixão e cantam e recantam sua exótica beleza. Muitos hão de se apaixonar ainda, pois a ilha-paraíso, sempre envolta numa aura de sonho, mistério e poesia, representa os anseios daqueles que, no cotidiano, sofrem as pressões da conturbada vida moderna.

Poetas anônimos ou amantes da natureza, no contato direto com a ilha, fartam-se de verde e de sol e, nas noites amenas, embebidos de luar, vivem toda a magia de momentos inesquecíveis.”

Em sua Dissertação de Mestrado, Rede Turística e Organização Espacial: Uma Análise da Ilha de Mosqueiro, Belém/PA, Maria Augusta Freitas Costa ressalta:

“Na perspectiva de Tuan (1980) a ilha e a praia exercem atração à imaginação humana cuja avaliação da natureza no século XX originou um movimento crescente “[...] quer de um dia, de um fim de semana ou de uma temporada [...]” em direção às praias e às ilhas que diante da vida moderna no continente adquiriu significado de “[...] lugar para onde escapar das pressões do cotidiano [...]” (p. 137). Nesse viés, é possível pensar que os fluxos turísticos direcionados à “bucólica” e “bela” Mosqueiro são substratos da re-significação das ideias sobre ilhas e praias, pois sendo ilha com praias, essa localidade apresenta dois vetores de atração da imaginação humana, o que a fez ser lugar de escape do cotidiano como relata Meira Filho (1978): “[...] para o grande dermatologista, Mosqueiro era a liberdade, a fuga da luta citadina, do inferno dos hospitais [...]” (p.388).

A ideia de um balneário “encantado” reside, entre outros, no fato de Mosqueiro possuir praias estuarinas com ondas, algo não comum em praias de rios e estuários.”

Embora pertença a um arquipélago maior, a Ilha do Mosqueiro possui o seu próprio arquipélago: um conjunto de pequenas ilhas a ela ligadas geográfica e administrativamente. Vamos identificá-las:

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Ilha do Amor, na ponta do Farol (GOOGLE EARTH).

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Ilha das Guaribas, em frente ao Marahu (GOOGLE EARTH)

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Ilha do Maracujá, em frente ao Paraíso (GOOGLE EARTH)

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Ilha das Pombas, em frente ao Sítio Conceição (GOOGLE EARTH)

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Ilha do Papagaio, no Furo das Marinhas (GOOGLE EARTH)

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Ilha do Maruim I, no Furo das Marinhas (GOOGLE EARTH)

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Ilha do Maruim II, no Furo das Marinhas (GOOGLE EARTH)

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Ilha do Canuari, no Furo das Marinhas (GOOGLE EARTH)

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Ilha da Conceição, no Furo das Marinhas (GOOGLE EARTH)

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Ilha de São Pedro, no Furo das Marinhas (GOOGLE EARTH)

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Ilha do Navio, no rio Mari-Mari (GOOGLE EARTH)

Como podemos observar, essas ilhas são elementos paisagísticos de relevante importância, os quais só contribuem para o fascínio dos que se aventuram em uma viagem de circunavegação. Quase todas elas estão intimamente relacionadas a algum fato do imaginário local ou à própria história da região, como acontece com a ilha de São Pedro, reconhecidamente um sítio histórico preservado.

FONTES:

http://mosqueirando.blogspot.com.br/2011/06/na-rota-do-turismo-analise-do-turismo.html

http://www3.ufpa.br/ppgeo/Ma%20Augusta%20Freitas.pdf

IMAGENS:

Google Earth

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