terça-feira, 13 de agosto de 2013

CANTANDO A ILHA: MOSQUEIRO

Autora: Maria de Lourdes Araújo Cardoso

Poema do livro “A Outra Face”, publicado em 1987.

Percorrendo a estrada ensolarada
o caminho da paz que dizem longa,


meus filhos, o marido companheiro,
completam a paz que encontro no Mosqueiro.


Carros passam por mim, enfileirados,
o verde matagal enfeita os lados.


Caramanchão sem flores na pracinha,
elas enfeitam o altar da capelinha.


Da semana o fim espero tanto,
e a calmaria da ilha como encanto.


Na verde grama pousam borboletas,
beija-flores sugando violetas.


O passado distante está presente,
nas Três Marias que abrigava a gente.


A casinha de porta com letreiro,
me faz lembrar a infância no Mosqueiro.


Vasos suspensos no alpendre tristonho,
alegram o avarandado de meus sonhos...


Felicidade inteira, não partida,
só na alameda da casa escondida.

FONTE:

http://poesiasparamosqueiro.blogspot.com.br/search?updated-max=2010-06-06T17:32:00-07:00&max-results=7&start=21&by-date=false

MOSQUEIRANDO: No passado da Ilha, muitas casas de moradores e veranistas eram designadas por nomes próprios em letreiros bem visíveis: “Canto do Sabiá”, “Porto Franco”, “Bom Jardim”, “Três Marias” e tantos outros. Lembro que a casa da minha infância chamava-se “Retiro Coração de Jesus”.

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